John Kennedy
foi, verdadeiramente, o último presidente americano. Brutalmente assassinado
pela CIA em conjunto com as Forças Armadas, no mais odioso golpe de estado que
se tem notícia no Ocidente no último século, seus ideais permaneceram com seu
irmão. Franco favorito à campanha de 1968 contra Richard Nixon, foi executado a
queima roupa, mais uma vez por forças contrárias a suas posições ideológicas de
paz e igualdade. Se ele pudesse, estas
seriam as palavras enviadas ao presidente Obama:
“Não é um dia para a política; guardei essa
oportunidade única para falar brevemente sobre a irracional ameaça da violência
nos EUA, que pode manchar nossa terra e todas as nossas vidas; não é matéria de
preocupação de nenhuma raça em particular. As vítimas de violência são brancos
e pretos; pobres e ricos; famosos e desconhecidos. Elas são, acima de tudo,
seres humanos, a quem outros seres humanos amavam e necessitavam. Ninguém, não
importa onde viva ou o que faça, pode saber ao certo quem será o próximo a
sofrer o derramamento de sangue absurdo; e no entanto, continua a acontecer repetidamente em nosso país. Por que? O que sempre se consegue com violência? O que a criou?
Cada vez que uma vida americana é tirada, sem necessidade, por outro
americano, seja realizada em nome da lei, ou desafiando a lei por um homem ou
grupo, a sangue frio ou por paixão num ataque a violência ou como resposta à
violência; cada vez que extraviamos o quadro das nossas vidas que outro homem
com dor e sofrimento pintou para si mesmo e para seus filhos, cada vê que
fazemos isso, toda a nação se degrada.
No entanto parece que toleramos o
aumento da violência, que ignora conjuntamente a humanidade que temos em comum
e a nossa profissão de civilização.
Várias vezes ignoramos a absurda ousadia e a
presunção dos que exercem a força, várias vezes justificamos os que estão dispostos a construir suas próprias vidas sobre os
sonhos quebrados de outros seres
humanos.
Mais isto é muito mais claro. A
violência gera violência, repressão gera retaliação; só uma purificação de toda nossa sociedade
pode remove essa enfermidade de nossas almas.
Porque quando se ensina um homem a
odiar e a temer a seu próximo, quando o ensina que é um homem é inferior, pela sua cor ou por suas crenças ou pela
ideologia que ele segue, quando se ensina que os outros são diferentes de você, ameaçam sua liberdade e seu trabalho, ou sua casa ou a sua família, você também
aprende não como cidadão, mas como seus inimigos, a não encontrar cooperação,
mas sim conquista; a ser dominado e subjulgado.
Aprendemos, por último, a ver nossos irmãos como estranhos; homens estranhos com quem compartilhamos a cidade, mas não a comunidade. Homens ligados a nós por uma comunidade em comum. Aprendemos a compartir apenas o medo em comum, só o desejo comum de nos afastarmos dos outros. Só o impulso comum de responder as diferenças com força.
Aprendemos, por último, a ver nossos irmãos como estranhos; homens estranhos com quem compartilhamos a cidade, mas não a comunidade. Homens ligados a nós por uma comunidade em comum. Aprendemos a compartir apenas o medo em comum, só o desejo comum de nos afastarmos dos outros. Só o impulso comum de responder as diferenças com força.
As nossas vidas neste planeta são
muito curtas. O trabalho a ser feito é grande demais para permitir que esse
espírito siga prosperando em nossa terra.
É claro que não podemos resolver isso com outro programa qualquer. Nem com uma resolução. Mas quem sabe podemos lembrar, nem que seja por um segundo, que os que vivem conosco são nossos irmãos; que eles compartilham conosco o mesmo breve momento de vida, que eles procuram , como nós, apenas a oportunidade de viver suas vidas com propósito e felicidade ganhando a satisfação e a realização que eles possam.
É claro que não podemos resolver isso com outro programa qualquer. Nem com uma resolução. Mas quem sabe podemos lembrar, nem que seja por um segundo, que os que vivem conosco são nossos irmãos; que eles compartilham conosco o mesmo breve momento de vida, que eles procuram , como nós, apenas a oportunidade de viver suas vidas com propósito e felicidade ganhando a satisfação e a realização que eles possam.
Sem dúvida esse veículo de destino comum pode
começar a nos ensinar algo. Seguramente podemos, pelo menos, a olhar a nossa volta e vermos os nossos
homens, e certamente podemos trabalhar
um pouco mais forte para nos sensibilizar com essas feridas e nos converter de
todo o coração em irmãos e compatriotas, uma vez mais.”
Perdido em
sua administração, afundando em mentiras e sangue de civis inocentes ao redor do mundo, Barack Obama poderia seguir os ensinamentos de Robert Kennedy,
proferido em um de seus últimos discursos e que já denotava preocupação com os
rumos dos EUA, um país que já matou milhões de pessoas ao longo da história,
praticou golpes de estado e brutalizou nações; tudo para que sua visão de mundo
prevalecesse.
Se Bobby
Kennedy pudesse ver seu país hoje, nas mãos de aventureiros sanguinários,
poderia dizer que seus temores se tornaram realidade.
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