terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ricardo Teixeira vendeu a Seleção Brasileira até 2022





Por Juca Kfouri

No dia 15 de novembro de 2011, quatro meses antes de renunciar à presidência da CBF, Ricardo Teixeira assinou, em Doha, no Qatar, um novo contrato com a International Sports Events (ISE), dando à empresa da Arábia Saudita, com sede no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, o direito de organizar amistosos da Seleção Brasileira até o final da Copa do Mundo de 2022.
A revelação está na Folha de S.Paulo de hoje, assinada por este blogueiro.
Desde 2006 a ISE é responsável pelos amistosos do time da CBF que não
estiveram contidos no contrato com a Nike, num acerto que vigoraria até 2010 e que foi alterado em março daquele ano para contemplar mais 10 partidas da seleção.


Teixeira assinou o novo contrato pela CBF e, pela ISE, um tal Moheyddin Kamel, que 
teria sido apresentado por Sandro Rossel, presidente do Barcelona.
Então, já era dada como certa a saída de Teixeira da CBF.
Rossel é investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal por seu envolvimento no amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal, em 2008, quando recebeu R$ 9 milhões para organizar o jogo.
O novo contrato da CBF/ISE prevê o pagamento de uma taxa fixa de US$ 805.000 pelos jogos ainda referentes ao contrato antigo e de US$ 1.050 pelo acordo que vigorará até 2022.

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