Por Juca Kfouri
No dia 15 de novembro de 2011, quatro meses antes de renunciar à presidência da CBF, Ricardo Teixeira assinou, em Doha, no Qatar, um novo contrato com a International Sports Events (ISE), dando à empresa da Arábia Saudita, com sede no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, o direito de organizar amistosos da Seleção Brasileira até o final da Copa do Mundo de 2022.
A revelação está na Folha de S.Paulo de hoje, assinada por este blogueiro.
Desde 2006 a ISE é responsável pelos amistosos do time da CBF que não
estiveram contidos no contrato com a Nike, num acerto que vigoraria até 2010 e que foi alterado em março daquele ano para contemplar mais 10 partidas da seleção.
estiveram contidos no contrato com a Nike, num acerto que vigoraria até 2010 e que foi alterado em março daquele ano para contemplar mais 10 partidas da seleção.
Teixeira assinou o novo contrato pela CBF e, pela ISE, um tal Moheyddin Kamel, que
teria sido apresentado por Sandro Rossel, presidente do Barcelona.
teria sido apresentado por Sandro Rossel, presidente do Barcelona.
Então, já era dada como certa a saída de Teixeira da CBF.
Rossel é investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal por seu envolvimento no amistoso entre as seleções do Brasil e de Portugal, em 2008, quando recebeu R$ 9 milhões para organizar o jogo.
O novo contrato da CBF/ISE prevê o pagamento de uma taxa fixa de US$ 805.000 pelos jogos ainda referentes ao contrato antigo e de US$ 1.050 pelo acordo que vigorará até 2022.
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