Como levar a
sério uma emissora cujo departamento de jornalismo é uma farsa? Que possui uma
linha editorial tendenciosa e parcial, submetendo suas notícias ao crivo de
chefes de redação e diretores de jornalismo acostumados a flertar com o poder,
seja ele quem for?
Um compêndio
de erros que, inacreditavelmente, a coloca como a “principal” emissora do país.
Como? A lógica e o bom senso não explicam.
Nessa
comédia de erros, estão alguns exemplos medíocres de mal jornalismo que,
aparentemente, deram certo:
* Um
comentarista político como Alexandre Garcia, antigo porta-voz da presidência do ditador João Figueiredo, expoente da era Collor, pronto
para reproduzir, palavra por palavra, as suas falas demagógicas. Hoje tenta se
redimir criticando o governo em favor da população;
(Alexandre Garcia no humilhante papel de 'aspone' do presidente/ditador João Batista de Oliveira Figueiredo)
* Uma ex-atriz
decadente (Sandra Annenberg), que como apresentadora faz uso de um “bordão”,
tal qual um comediante sem graça, para “comentar” as notícias;
(Sandra em uma participação no seriado Bronco; sua atuação sem talento algum deve tê-la convencido a buscar outras atividades)
* As
relações perigosas de alguns jornalistas com a Polícia Federal; sendo público,
soa estranho que apenas a Rede Globo tenha acesso às investigações e às
operações do órgão. É a primazia do “furo jornalístico” fazendo estragos na
credibilidade da PF;
(César Tralli, adentrando a Polícia Federal, disfarçado como um deles, para entrevistar Paulo Maluf; o ardil custou caro à sua combalida credibilidade)
* Todas as
afiliadas tem uma mini equipe do G1, o portal de notícias das Organizações dos
Marinhos, responsável pela troca constante de informações entre as emissoras e a
chefia de reportagem na Central Globo de Jornalismo (CGJ) quem, é claro,
controla o que será (ou não) veiculado;
* Se o
evento (esportivo ou não) de grande relevância é exclusivo de uma emissora
concorrente é solenemente ignorado pelos jornalísticos da casa;
* Um programa
dominical (Fantástico), quase uma revista televisiva que se dispõe a ignorar os
fatos e se ater ao sensacionalismo barato em troca de alguns pontos na audiência;
*
Telejornais diários que falam superficialmente sobre os assuntos e, convenientemente,
evita ir a fundo a temas de relevância e que eventualmente possam causar ranger
de dentes em aliados e/ou patrocinadores;
*
Manipulação de informação levando o telespectador a acreditar no que a emissora
quer, ocasionando muitas vezes o pré-julgamento, como no caso da Escola Base.
Estes e
tantos outros fatos lamentáveis que denigram a imagem de uma tão combalida
emissora de TV, cujo história está atrelada ao regime militar e suas
truculências.
Estes
embaraços, aos poucos, vêm causando problemas para a Globo, já que a internet
tem se mostrado uma concorrente de peso por permitir que os desmandos e as
farsas montadas pela “Vênus Platinada” venham a público. Há pessoas que preferem
passar horas nas redes sociais, em especial o Facebook, do que assistir aos
telejornais da emissora carioca.
Talvez a Famiglia Marinho tenha ido longe demais
com seus planos de dominação da mídia brasileira. Uma hora a ‘bolha’ estoura.
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ResponderExcluirCompartilhada e indicada.
Beijão.