quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Choque de Realidade






Há um certo tipo de brasileiro que parece não ter noção de tempo e espaço. Parece viver num mundinho todo pessoal, alheio a uma coisa chamada mundo real, ignorando que há outros iguais a ele, na mesma jornada e buscando dias melhores.

Dificilmente pessoas assim teriam condições de viver em sociedades mais evoluídas, onde os padrões são altos e a postura, rígida.




Por isso eu defendo a ideia de esses ‘brasileiros típicos’ pudessem viver em países como Suíça, Noruega, Finlândia, Holanda,Suécia ou Áustria, ao menos por seis meses para sentirem o “choque de realidade”.




 Se por estas bandas é comum (infelizmente) jogar  lixo em praça pública, furar fila, cuspir nas ruas, usar o acostamento como via expressa, vender o voto, desrespeitar lugares reservados a deficientes e idosos (seja em ônibus ou seja em estacionamentos),empurrar pessoas quando se está com pressa, dirigir alcoolizado, degustar produtos à vontade em supermercados e não pagar por eles,  ao encarar a realidade de nações desenvolvidas, muito provavelmente teriam um súbito despertar (não dos mais agradáveis) e perceberiam –espero- que há muito tempo deixamos as cavernas, que não estamos mais na categoria de Neandertal e que esses modos típico de pessoas atrasadas não correspondem com o milênio em que vivemos.




 Não se pode ter a doce fantasia de achar que se vive na “Terra do Nunca”, no “País das Maravilhas” ou no “Mundo Mágico de Oz”. Ou ainda que isto é um país particular.Não é. A realidade pode parecer árdua, mas é a única que temos. E devemos fazer dela algo palatável, com direitos e deveres cumpridos com dignidade, e não fazer dela um pesadelo para o próximo.

“BEM VINDOS AO MUNDO REAL...”


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