Há um certo
tipo de brasileiro que parece não ter noção de tempo e espaço. Parece viver num
mundinho todo pessoal, alheio a uma coisa chamada mundo real, ignorando que há
outros iguais a ele, na mesma jornada e buscando dias melhores.
Dificilmente
pessoas assim teriam condições de viver em sociedades mais evoluídas, onde os
padrões são altos e a postura, rígida.
Por isso eu
defendo a ideia de esses ‘brasileiros típicos’ pudessem viver em países como Suíça,
Noruega, Finlândia, Holanda,Suécia ou Áustria, ao menos por seis meses para
sentirem o “choque de realidade”.
Se por estas bandas é comum (infelizmente)
jogar lixo em praça pública, furar fila,
cuspir nas ruas, usar o acostamento como via expressa, vender o voto, desrespeitar lugares reservados a deficientes
e idosos (seja em ônibus ou seja em estacionamentos),empurrar pessoas quando se
está com pressa, dirigir alcoolizado, degustar produtos à vontade em
supermercados e não pagar por eles, ao
encarar a realidade de nações desenvolvidas, muito provavelmente teriam um
súbito despertar (não dos mais agradáveis) e perceberiam –espero- que há muito tempo
deixamos as cavernas, que não estamos mais na categoria de Neandertal e que
esses modos típico de pessoas atrasadas não correspondem com o milênio em que
vivemos.
Não se pode ter a doce fantasia de achar que
se vive na “Terra do Nunca”, no “País das Maravilhas” ou no “Mundo Mágico de Oz”.
Ou ainda que isto é um país particular.Não é. A realidade pode parecer árdua, mas
é a única que temos. E devemos fazer dela algo palatável, com direitos e
deveres cumpridos com dignidade, e não fazer dela um pesadelo para o próximo.
“BEM VINDOS
AO MUNDO REAL...”
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