As recentes
polêmicas envolvendo a laicidade do estado brasileiro escancaram erros e
acertos do MP
O estado é
laico. Isso é ponto pacífico. O poder público não havia se apercebido disso até
a polêmica envolvendo a presença de crucifixos em tribunais no Rio Grande do
Sul que, após a manifestação pública de entidades que representam os nãos
cristãos, foram retirados.
Isso motivou
o MP a continuar investigações similares pelo Brasil afora. Até que a polêmica
chegou a Sorocaba (SP).
Na cidade
paulista, o ‘totem’ intitulado “Sorocaba é do Senhor Jesus Cristo” foi
duramente criticado por ateus indignados com a inscrição. Com certa razão,
afinal nem todos os sorocabanos são cristãos. Judeus, muçulmanos, budistas e
ateístas também moram na localidade.
O Ministério
Público questionou na justiça, com desdobramentos ainda em instâncias
inferiores dos tribunais. Veja AQUI.
Mas como
citou o colega blogueiro Rogério do blog BIGBLOG : “Mudança também dos nomes dos bairros Jd. Santa Bárbara, Pq. São Bento, Jd. São
Guilherme, Jd. São Paulo, Santa Teresinha e demais bairros com nome de santos
cristãos, pois ofendem os moradores de outras religiões!”.
É válida a
manutenção do estado laico no Brasil, principalmente contra a ascensão dos
fanáticos religiosos e sua malfadada bancada religiosa que tem mostrado um viés
medieval em suas ações; mas é público e notório que a cidade de Sorocaba tem
prioridades para que os promotores possam prestar atenção: transporte caro e
sucateado, saúde pública de péssima qualidade e negligência por parte de alguns
profissionais da área, além da defasagem nas creches e escolas municipais. A população carente agradece
o empenho.
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