Recente
relatório da ONU sobre o IDHM do Brasil foi celebrado por alguns e criticado
por outros. Os números evoluíram em 20 anos, o período que abrange o Plano Real
e o governo Itamar Franco, passando por FHC e culminando com a gestão de Lula.
Mas mudou a cara do Brasil?
Segundo o
órgão ligado às Nações Unidas podia melhorar mais, especialmente na educação,
ponto nevrálgico na evolução de uma sociedade. E talvez não seja uma
coincidência. Um povo devidamente educado terá mais capacidade de conhecer as
regras do jogo e mudá-las quando necessário. E os políticos odeiam isso.
Sabidamente,
há recursos, basta aplicá-los de maneira idônea.
MUDANÇA
DISCRETA NO PANORAMA GERAL
A
mortalidade infantil diminuiu, assim como a desigualdade social. Isso é um bom
indicativo. Soma-se a esses fatos, o poder aquisitivo ter crescido e podemos ver
um cenário razoável no horizonte brasileiro.
Mas se
aumentou (um pouco) a renda do brasileiro, aumenta também a expectativa de
vida; o que pode servir para o governo federal mudar o sistema da Previdência
Social, novamente. Ao usar o fator previdenciário para tal maracutaia, o Executivo
(desde a era Collor) altera as regras do jogo, durante a partida. O que é desonesto
para dizer o mínimo.
DADOS DOS
ÚLTIMOS CENSOS
Os técnicos
que analisaram os dados dos últimos recenseamentos no Brasil dizem o óbvio:
poderia e deveria ter melhorado mais o cenário nacional. Chama a atenção a
discrepância de um país imenso como o nosso estar em situação adversa no
continente, principalmente se compararmos com nossos vizinhos do Mercosul.
Nações que detém recursos ínfimos, comparados ao Brasil, mas que conseguem
fazer “omeletes com poucos ovos”.
Potencial
não é o “X” da questão. E sim a administração de uma nação/continente que tem
inúmeros problemas e poucas coisas dignas de orgulho. Só falta vontade política
para a situação passar de regular para muito bom.
Para um país
que exige, presunçosamente, assento permanente no Conselho de Segurança da ONU,
deveria primeiro reduzir seus problemas internos antes de pleitear decidir os
rumos do planeta.
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O que realmente importa é o IDH, já que como a terceira, quarta, oitava economia isso não indica o potencial de uma nação. Ficar exibindo isso sem outras referências chega a ser capcioso. Não tem sentido uma nação crescer economicamente se esse feito não é usufruído pelas pessoas e somente pelos poderosos, já que quem produz mesmo e coloca o pais pra frente é quem menos se beneficia disso. Reverter para a produção através de qualificação de mão de obra e educação e melhores condições humanas sim vai fazer a diferença, não somente aumentar o PIB.
ResponderExcluirExato, Marcão. Na hora de dizer que o governo é um sucesso falam na tal 6ª maior economia do mundo. Mas quando estamos em desvantagem nas áreas de saúde, educação e saneamento básico, os números são convenientemente esquecidos. Um abraço
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