Primeira
Emenda da Constituição dos EUA
"Congress
shall make no law respecting an establishment of religion, or prohibiting the
free exercise thereof; or abridging the freedom of speech, or of the press; or
the right of the people peaceably to assemble, and to petition the Government
for a redress of grievances."
"O congresso não deve fazer leis
a respeito de se estabelecer uma religião, ou proibir o seu livre exercício; ou
diminuir a liberdade de expressão, ou da imprensa; ou sobre o direito das
pessoas de se reunirem pacificamente, e de fazerem pedidos ao governo para que
sejam feitas reparações por ofensas".
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Se Hitler
era o inimigo em comum que unia várias nações contra seus desmandos (os
Aliados) no início da década de 40, antes ele era elogiado e blindado pelo
establishment americano. Henry Ford, magnata que o elogiava em público (que
também nunca escondeu ser antissemita, assim como o Fuher); Randolph Hearst, o
popular Cidadão Kane do filme de Orson Welles, valorizava cada ação do líder
alemão e perseguia e demitia sumariamente quem o criticasse nas suas colunas ou artigos
(ele era dono de inúmeros jornais, revistas e rádios, pelo país afora); gigantes
como a General Motors e a Texaco contribuíram para a ascensão do 3º Reich.
E ainda
assim, os Estados Unidos conseguiram sair da Grande Guerra como heróis
absolutos. Nem mesmo o fato de terem abrigados cientistas nazistas prejudicou a
imagem de “maior democracia do mundo”, título criado por eles mesmos e tendo
boa parte do mundo como espectador de tamanha farsa.
A maior
potência mundial foi forjada nos escombros de uma guerra sanguinária e brutal.
Depois de 1945, os EUA se firmaram como líderes, dividindo o mundo em duas
partes com a antiga URSS. Isso trouxe malefícios para o mundo, que até hoje
sente os efeitos do imperialismo bárbaro e desumano de um país que se
autodenomina, presunçosamente, a “terra da liberdade, o lar dos corajosos”. Eis alguns dos podres
poderes dessa pretensa democracia...
A BOMBA
ATÔMICA
O
preconceito dos americanos contra os japoneses precedia a segunda guerra. Mas o
ataque à Pearl Harbor desencadeou um ódio gigantesco. O governo de Roosevelt
realocou todos os sino-americanos em 10 campos de concentração espalhados pelos
EUA, numa espécie de retaliação pelo o que sofreram os soldados capturados pelo
exército japonês. Todos os bens e propriedades deles foram saqueados. Mas ainda
não era suficiente.
Deve-se frisar
que, para convencer o público americano a apoiar e aceitar a entrada na guerra, Roosevelt, que sabia com antecedência do ataque japonês, permitiu a catástrofe. Deu
certo. A opinião pública se rendeu a Segunda Guerra.
Henry
Truman, presidente que assumiu no lugar de Franklyn Delano Roosevelt (FDR), que
morreu após a Segunda Guerra, abraçou o plano de dominação atômica. A tese de
que “respeito se conquista, e não se impõe” perdia espaço com a figura pequena
e sem carisma de Truman. E ele sabia que em um confronto final com o Japão,
inúmeros de seus soldados perderiam a vida. Isso, para quem pleiteava uma
futura reeleição, seria desastroso.
Mal
assessorado e inseguro, o recém-empossado presidente tentava domar o mundo que,
acreditava ser seu quintal particular. Talvez se não fossem os integrantes e
conselheiros de seu governo pífio, homens de direita, rancorosos pelo ostracismo durante a administração FDR, e que fizeram fortuna,
principalmente com o pós-guerra, as relações com Stálin poderiam ser
diferentes.
Sendo a
Polônia o “X” da questão entre russos e americanos, uma solução pacífica
poderia ser efetivamente posta em prática. Mas a mediocridade de Truman e a
ganância de seus assessores próximos, ávidos por mais poder, o fizeram declinar
da solução pacífica.
Era de
conhecimento popular que, após vários bombardeios contra as cidades japonesas,
as atrocidades americanas começavam a superar as dos nazistas. A derrocada era
questão de tempo. Mas o que o presidente norte-americano e seus asseclas queriam era demarcar
território contra a União Soviética. Como numa briga de dois cães raivosos, o
que rosnasse mais alto poderia conseguir demarcar seu território mais rápido. A
bomba era esse fator. E o Grande Urso sabia disso.
Essas
constantes ameaças contra Stálin (nas reuniões, o presidente americano sempre
deixava claro seu poder de fogo) são conhecidas hoje, por ter deflagrado a Guerra Fria.
O que o
Japão queria era uma saída honrosa e negociada. Manter o imperador era crucial.
Mas certos elementos do gabinete do presidente americano o convenceram do
contrário.
Em 6 de
agosto, um dos momentos mais sombrios da história da humanidade acabaria por
mudar os rumos do século XX: finalmente, os EUA superavam Adolf Hitler e suas
táticas de dominação global. Ao exibir toda sua ‘glória militar’ ao mundo,
dizimando duas cidades inteiras, queimando instantaneamente milhares de pessoas
e mais de 325 mil até o ano de 1950. Atingindo um hospital, a primeira bomba
apresentou uma temperatura de mais de 3000 graus.
O “cogumelo” atingiu mais de 13 kilometros de altura.
Ironicamente,
os japoneses não se renderam. Foi a derrota acachapante frente aos russos, na
Manchúria, que os levariam a rendição, após a perda de quase 700 mil homens. Os mesmos russos responsáveis diretos pela derrota do exército alemão. Eles mesmos que tomaram Berlin primeiro e chegaram ao bunker de Hitler pouco após seu pretenso suicídio.
Com a
desculpa de ‘preservar mais vítimas’ no confronto, os EUA mataram ainda mais
gente inocente do que os nazistas.
O Projeto
Manhattan foi o momento mais vergonhoso para os cientistas; e o mais glorioso
para os militares, em especial, os americanos. E o mundo nunca mais foi o mesmo
após esse momento monstruoso, quando os EUA perderam a humanidade e a decência que ainda lhes restavam.
Eis a “terra
da liberdade, lar dos bravos”. Mas isso era só o início...
“FALHAR NÃO
É TRÁGICO; SER HUMANO O É”.
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