quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Estudantes invadem reitoria da USP, invadem de novo e posam de revolucionários



Em dezembro de 2007 cerca de 120 alunos da USP invadiram a reitoria, quebraram móveis e desafiaram a polícia. A princípio, o motim era contra a suposta ingerência do então governador José Serra na Universidade. Até aí morreu Neves. No Brasil pós ditadura, os jovens poucas vezes conseguiram traduzir em protestos e revoltas seus anseios. O que chamava a atenção era o dedo da UNE por trás da baderna, num claro gesto provocativo ao governo tucano --como se sabe, a UNE tem seu braço no PT, PCdoB e bate de frente de acordo com a "maré".

Além da vexatória teoria de conspiração (claro que as Universidade públicas não podem sofrer ingerência do executivo, pois isso acabaria por descaracterizar sua filosofia de trabalho e comprometeria sua isonomia), os danos ao erário público foram salgados: móveis, portas, paredes pichadas, computadores...Enfim, tudo aquilo que se faz exatamente quando NÃO se tem razão. Reportagem AQUI.

Corta para 2011.

Novamente protesto, invasão, baderna,rebordosa, fuzarca e pseudo rebelião dos "estudantes" da USP.




O motivo dessa vez? Protestavam contra a presença da Polícia Militar no campus da universidade.

A PM foi destacada para lá devido ao aumento na criminalidade (assalto, tráfico, tentativa de estupro). Em uma das rondas de rotina, os policiais encontraram vários estudantes usando maconha a céu aberto. Deu cadeia e isso foi o estopim (acredite se quiser) para o mais vergonhoso protesto estudantil já realizado nesse país. Lembrando que em momentos agudos, a UNE conclamava seus integrantes a protestar contra a ditadura, contra presidente corrupto (Collor). Hoje se protesta contra o direito de ficar chapado e traficar livremente dentro de uma instituição pública. Reportagem - Estudantes invadem reitoria da USP




 O prejuízo foi muito mais alto desa vez. Além do quebra-quebra costumeiro, vários aparelhos eletrônicos foram furtados pelos mimadinhos da USP. Eles, se aproveitando da presença constante da mídia, usaram e abusaram do direito de posar de vítima, quando na realidade são os algozes. Assassinaram a moral, violentaram a ética, extrapolaram o direito de protestar, dilapidaram propriedade pública (pertence a todos nós) e ditaram as regras do começo ao fim.

  Saíram da reitoria quando quiseram; exigiram sair do prédio nos seus termos (com o rosto coberto, sem algemas e sem ser responsabilizados por seus atos típicos de vândalos). A reitoria acabou aceitando para não alongar ainda mais o disparate.

  O curioso é que nunca se vê alunos que trabalham o dia inteiro, com tempo para criar uma baderna dessa proporção. Talvez porque seu tempo seja escasso e valioso. O que falta aos mimadinhos da USP, solenes chapados que buscam nas drogas a solução para suas vidas entediantes é exatamente isso : TRABALHO. Felizmente há exceções.

Pois só quem tem um emprego que lhe dá dignidade e garante sua existência financeira, em um tempo mínimo de 8 horas diárias valoriza a oportunidade de estudar em uma das melhores universidades da América Latina.

  Felizmente, o Ministério Público não deixou barato. Recentemente saiu a sentença.

Veja aqui:



  A balela do advogado de defesa é a de que estão cometendo uma injustiça contra alunos que estavam em seu direito legítimo de protestar. Cara de pau à parte, os estudantes tem até o direito de protestar; de maneira ordeira e sem desrespeitar os direitos de outrem. O que eles não podem é querer agir como se estivessem em suas próprias casas, onde claramente não deve haver regras, pulso firme, nm bom senso prevalecendo.

  Transformar uma universidade PÚBLICA em uma pequena filial de Tijuana (a capital mundial da maconha) é extrapolar todos os limites possíveis e imagináveis da lógica. E cuspir na cara da sociedade


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