Vídeo em apoio ao soldado Bradley Manning, que ousou
denunciar a imoralidade dos Estados Unidos no Iraque e foi preso por isso. Ele
está há mais de 1100 dias preso. Ficou incomunicável durante esse tempo e sem
direito a um julgamento (que começou nesta semana).
Sua família não
pode ter acesso a ele e seu advogado pouco o viu durante seu
encarceramento.
A situação do
soldado americano é mais dos imbróglio que escancara a incompetência da
administração Obama. Promissora no começo, mas tornando-se mais e mais parecida
com a de seu antecessor, George Bush.
O fascismo que acomete o governo de Barack Obama
(surpreendente ganhador de um prêmio Nobel da "paz"), com seus drones, sua incompetência, seus
escândalos pessoais (grampos de jornalistas, o atentado que vitimou seu
embaixador na Líbia, os desvios do órgão que recolhe o imposto de renda) e todo
seu desdém pela humanidade, parece ter extrapolado todos os limites. Talvez o
caso de Bradley sirva para colocar o presidente americano em seu devido lugar e
buscar resolver problemas domésticos de maneira racional.
Bradley contou com a ajuda de seus familiares e amigos. Usando (e muito) as redes sociais, eles conseguiram uma exposição alta que começou a constranger a administração do presidente americano. Forçado a prestar atenção no caso, Obama culpou o Wikileaks por ter divulgado o vídeo, comprometendo a segurança nacional. Na verdade, tanto o soldado quanto a organização de Julian Assange prestaram um serviço à humanidade. Denunciaram as monstruosidades cometidas pelo exército dos EUA em terras estrangeiras.
Barack obama se elegeu prometendo mudanças. Foi
eleito e cumpriu à risca a agenda de seus doadores de campanha, esquecendo-se,
convenientemente, dos milhões de compatriotas que viam nele tão aguardada
mudança. Traiu a todos e culpa um simples soldado das Forças Armadas por algo
que foi apenas humanitário, já que Bradley se recusou a tomar parte no ato
bárbaro e denunciou, acertadamente, os desvios de conduta dos colegas. O
planeta agradece.
Demorou, mas a
classe artística dos EUA entendeu e começou a se mobilizar. Antes tarde do que
nunca.
'EU TAMBÉM SOU BRADLEY MANNING'.
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