sábado, 21 de abril de 2012

A INSUSTENTÁVEL SUPERFICIALIDADE DO SER






























 Vivemos em uma sociedade que enaltece os "doentes" (a magreza excessiva) e marginaliza os sãos (os que tem saúde). Quem acompanha o show de horrores que é a São Paulo Fashion Week não consegue discernir se está em um desfile de moda ou em um episódio de 'The Walking Dead'.

Mesmo com os exames médicos obrigatórios antes de alguns desfiles pela Europa (exatamente para coibir essa anorexia latente), ainda assim há aquelas que conseguem burlar as recomendações médicas e desfilar para milhares de pessoas, massificando jovens adolescentes impressionáveis, que idolatram um meio de vida que pode ser fatal.

Mostrando às pessoas inseguras que suas formas não estão corretas e devem se adequar, como numa eugenia social,que visa "abater" os que são normais e preservar e vangloriar os anormais.




Se esse é padrão de beleza do novo milênio, então viva Marta Rocha,que ficou em segundo lugar no Miss Universo de 1954, nos Estados Unidos, exatamente por ter duas polegadas a mais nos quadris do que permitia a lei do concurso. Aquele padrão de beleza, que hoje é repudiado,era o mais próximo de uma mulher normal, saudável e que não se deixa manipular pela mídia perversa, que até em seus telejornais insistem em doutrinar a sociedade, com dietas para emagrecer e discurso pseudo saudável.

Talvez seja a hora de buscar, não o chamado corpo perfeito,e sim o cérebro perfeito.



Um comentário:

  1. http://harpyimages.deviantart.com/art/Outside-influences-project-Fashion-edition-2-470126241

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