Não que Brad Pitt esteja em decadência. Ao contrário. Ator renomado, no melhor momento de sua carreira, colecionando indicações ao Oscar, excelentes críticas, performances elogiosas, bilheterias que mostram que as produções atraem o público, além de ser uma pessoa politizada, engajada e atuando com sua esposa Angelina Jolie em ações de caridade pelo planeta fora, servindo de exemplo a todo mundo. Mas, me lembrei de uma música, parte da trilha sonora de um dos filmes mais polêmicos dos anos 90,"O Clube da Luta", que o ator "interpreta".
No vídeo acima, legendado, temos uma amostra do que foi
chamado por muitos críticos, à época, como 'o melhor retrato da decadência do
homem moderno'. Numa história delirante de um cara solitário, não realizado
em sua vida, que encontra satisfação em uma luta de rua atrás da
outra, culminando com a organização, primeiro de um clube para este fim, e depois
de uma organização paramilitar, que visava contestar a sociedade
estabelecida. E isso criou moda. Só em São Paulo, vários clubes da luta clandestinos
foram criados, seguindo a mesma "filosofia"do filme.
Nos dias atuais, não temos mais os 'clubes da luta'; não é preciso a ilegalidade, afinal temos o UFC, que é uma versão piorada do mesmo, apesar ter sido criado (se é que isso pode ser considerado uma criação...) anos antes do filme. Uma competição nos mesmos moldes (vale praticamente quase tudo e só pára quando o oponente, que está em desvantagem pede 'água'), mas com requintes de espetáculo, com direito a bolsa de apostas e celebridades a legitimar uma platéia ensandecida por sangue.
Como no filme, a porradaria não leva a nada, mas há muito dinheiro envolvido.Tal qual a produção americana de 1999, os vencidos acabam seriamente lesionados, desmaiados e aleijados, como recentemente em um evento de MMA nos EUA, um lutador acabou tetraplégico.Tudo isso acabou gerando polêmica, como também gerou o filme, tachado de fascista por alguns críticos de cinema, em alguns momentos.
"Rinha humana", como tem sido chamado no Brasil, o Ultimate Fighting desperta ódio e paixão, e seus fãs ardorosos, não aceitam em hipótese alguma comentários negativos, como seus pares no filme, que adotaram o 'clube' como sua pátria e nada podia dissuadi-los em seu fanatismo exacerbado.
Nos dias atuais, não temos mais os 'clubes da luta'; não é preciso a ilegalidade, afinal temos o UFC, que é uma versão piorada do mesmo, apesar ter sido criado (se é que isso pode ser considerado uma criação...) anos antes do filme. Uma competição nos mesmos moldes (vale praticamente quase tudo e só pára quando o oponente, que está em desvantagem pede 'água'), mas com requintes de espetáculo, com direito a bolsa de apostas e celebridades a legitimar uma platéia ensandecida por sangue.
Como no filme, a porradaria não leva a nada, mas há muito dinheiro envolvido.Tal qual a produção americana de 1999, os vencidos acabam seriamente lesionados, desmaiados e aleijados, como recentemente em um evento de MMA nos EUA, um lutador acabou tetraplégico.Tudo isso acabou gerando polêmica, como também gerou o filme, tachado de fascista por alguns críticos de cinema, em alguns momentos.
"Rinha humana", como tem sido chamado no Brasil, o Ultimate Fighting desperta ódio e paixão, e seus fãs ardorosos, não aceitam em hipótese alguma comentários negativos, como seus pares no filme, que adotaram o 'clube' como sua pátria e nada podia dissuadi-los em seu fanatismo exacerbado.
Seus "gladiadores", tal qual no filme, são pessoas disfuncionais, que não tem preparo emocional e psicológico para encarar a sociedade e suas nuances, de frente, com inteligência e talento, e por isso mesmo, se voltam para o caminho mais fácil e menos perspicaz, que é lutando, brigando, dando vazão aos instintos mais primitivos.
Por essa razão que muitos jovens impressionáveis se deixam encantar por uma luta, que tem ares de evento oficial (que pleiteia, inclusive uma vaga nas olimpíadas de 2020) e desperta tanta atenção da mídia,como o filme de David Finch. Talvez o UFC nem chamasse tanta atenção se o homem moderno soubesse seu lugar na sociedade atual, que é evoluir sempre. Mas se ele entendesse isso e optasse por evolução, não existiria o malfadado "Vale-Tudo".
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