“O
MARANHÃO ESTÁ MAIS VIOLENTO, PORQUE ESTÁ MAIS RICO.”
ROSEANA SARNEY
A frase fascista da herdeira da família
Sarney, causa nojo. Talvez pelo tom de deboche...Afinal, o que mais sua família, ao longo dos anos, fez ao povo maranhense foi zombar de cada cidadão. E, ainda assim, eles mantiveram no poder um clã que só trouxe atraso e miséria ao estado.
Se
houvesse um mínimo de franqueza em suas palavras, e sabemos que
franqueza e honestidade são palavras que não constam no dicionário
dos oligarcas maranhenses, a frase poderia ter sido pronunciada da
seguinte forma: “o Maranhão está mais violento, mais
miserável, mas a minha família está cada vez mais rica”.
Essa
catarse viria em um momento crucial. Quando o Brasil inteiro
descobriu, o que as pessoas racionais já sabiam há décadas: José
Sarney e sua prole enriqueceram, na mesma proporção em que seu
estado natal definhava. E o Maranhão definhou MUITO.
Após
estabelecer um feudo particular, o ex presidente da república
resolveu tentar a sorte em outras praças, e aportou no Amapá.
Também conhecido por sua pobreza extrema. Coincidência ou não, os
índices não melhoraram com sua eleição para o senado, pelo ex
território.
Sarney
esteve presente em todos os momentos da história política do país.
Apoiou os militares, serviu como continuísmo, travestido de “Nova
República” e permitiu a manutenção de interesses de coronéis,
aliados de longa data, enquanto presidia a nação. Nunca se
distribuiu tantas concessões de rádios e TVs para '‘senhores
feudais, como durante sua gestão.
Hoje,
a crise no sistema carcerário expõe o descaso com que sua família
administra o estado. E o exemplo mais emblemático foi durante a
repercussão nacional e até internacional das execuções dos
presos, quando a “nobre” governadora fez a licitação às
empresas que abasteceriam as geladeiras das residências oficiais do
governo: o Palácio dos Leões e a casa de praia usada pela
governadora, na Ponta do Farol. Os alimentos que constam na lista
remetem a um cardápio de um restaurante cinco estrelas como lagosta,
camarões dos mais variados tipos, bacalhau do Porto e patinha de
caranguejo, entre outras delicatessen. Mais ainda: cinco toneladas de
carne bovina e suína. 50 caixas de bombons e trinta pacotes de
biscoitos champagne.
Parte
da mídia falou das mortes dos presos, mais pela espetacularização
(foram todos degolados) do que propriamente criticando a
gestão de Roseana. Também causou embaraço ao governo federal, que
tem no clã Sarney um apoio constante; assim como o silêncio
conivente do ex presidente Lula sobre o assunto.
Conhecido
por falar demais no '‘calor do momento’', já caiu em contradição
várias vezes em sua vida política. Atacava duramente, o então
presidente José Sarney, mas o adulava bastante quando era seu
presidente do senado, enquanto ele era presidente do Brasil. Já
levantou suspeitas sobre Roseana, a acusando de ter apoio da imprensa
local para chegar aonde chegou, e já a defendeu em público. Esperar
que um cidadão desses exponha o que realmente pensa sobre a questão,
seria exigir demais de alguém costumeiramente mal assessorado.
O
caso do Maranhão é gravíssimo, mas não é isolado. O sistema
carcerário brasileiro é deprimente. Não recupera; apenas gradua os
que lá entram com delitos menores, os transformando em profissionais
do crime. Cabe ao Estado se impor como agente fiscalizador, num
primeiro momento, e de recuperação. Mas para isso é necessário
que o cidadão tenha consciência que seu voto é crucial. Alguém
que vote para um integrante da família Sarney, claramente abdicou do
direito de votar de maneira certa.
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