segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O Massacre de Sabra e Chatila - Israel e sua culpa em Mais um Genocídio





fonte  - Wikipedia

O Massacre de Sabra e Chatila foi o morticínio de refugiados civis palestinos e libaneses perpetrado pela milícia maronita liderado por Elie Hobeika após o assassinato do presidente-eleito do país e líder falangista, Bachir Gemayel. O evento ocorreu nos campos palestinos de Sabra (صبرا, Sabrā) e Shatila (وشاتيلا, Shātīlā), situados na periferia de Beirute, a sul da cidade, área que se encontrava então sob proteção das forças armadas de Israel.



A possibilidade dos ataques era previsível. Bashir Gemayel, líder da organização de extrema-direita Falanges Libanesas, considerava os refugiados palestinos como "população excedente".  Bashir foi assassinado em 14 de setembro de 1982. No dia 16, os campos foram atacados.
O massacre ocorreu em uma área diretamente controlada pelo exército israelense, durante a Invasão do Líbano de 1982, entre 16 e 18 de setembro do mesmo ano. O número de vítimas não é bem conhecido e, conforme a fonte, a estimativa pode variar de algumas centenas a 3.500 pessoas - na grande maioria crianças, mulheres e idosos - foram mortos pelos falangistas.
A Corte Suprema de Israel considerou o Ministro da Defesa do país, Ariel Sharon, pessoalmente responsável pelo massacre, por ter falhado na proteção aos refugiados.
Sharon, quando candidato a primeiro-ministro de Israel, lamentou as mortes e negou qualquer responsabilidade. A repercussão do massacre, entretanto, fez com que fosse demitido do cargo de Ministro da Defesa.



Condenação das Nações Unidas
Em 16 de dezembro de 1982, a Assembleia-Geral das Nações Unidas condenou o massacre declarando-o um ato de genocídio. A secção D da resolução, que "definiu o massacre como um ato de genocídio", foi adotada por 123 votos a favor, 0 contra e 22 abstenções.

O genocídio de Shabra e Chatila foi um dos eventos que chamaram a atenção da opinião pública para o problema dos refugiados palestinos e dos territórios palestinos ocupados por Israel.

No Brasil

Na época, a revista Veja tinha como seu correspondente no Líbano o repórter Alessandro Porro, judeu nascido na Itália e naturalizado brasileiro, que desmontou a alegação de que o exército de Israel não percebera a ocorrência do massacre. Porro chegou mesmo a contar os 183 passos que separavam os campos de refugiados e o quartel israelense, no que foi considerado um furo jornalístico. "Segundo o testemunho de um major do Exército libanês, confirmado pelo guardião da antiga Embaixada do Kuwait, uma unidade israelense com três tanques Merkava e pelo menos cinco blindados estava aquartelada a menos de 200 metros daquelas primeiras casas do setor sul de Chatila.


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