O torcedor brasileiro é
fanático. Isso é notório. Mas esse passionalismo custa caro.
O que poderia ser apenas
um lazer, um hobby, se tornou, ao longo dos anos, algo perigoso,
sombrio.
Grupelhos de infelizes
alienados viraram facções, ou torcedores organizados. Os
desajustados, problemáticos jovens e adultos recrudesceram suas
atitudes contra a sociedade e contra outras pessoas, pelo simples
fato de torcerem por outras agremiações.
Arrastões, vandalismo,
roubos e MORTES se tornaram resultados costumeiros sempre que há jogos, seja entre times grandes ou medianos do nosso esporte bretão.
O jogo entre Atlético-PR
e Vasco da Gama de 08/12 foi mais um exemplo nojento e degradente de como o “país
do futebol”, a sede da Copa de 2014, não consegue resolver uma
chaga que já custou centenas de vidas, ao longo dos últimos anos.
Não foi a primeira vez, nem será a última.
Não foi a confusão em si
que chamou a atenção. Gente com ódio no coração e com ações
criminosas premeditas tem aos montes pelos campos Brasil afora. Nem a
covardia de “torcedores” espancando um homem, claramente já
desacordado, nas arquibancadas, o levando a um estado de coma. O que
é clamoroso é o fato em si: a violência intermitente, a praça de
guerra com vítimas. Como se isso fosse
normal, sem solução. Sempre que há uma rodada de futebol, já é possível esperar pelo pior. E isso é que preocupa: o “mais do mesmo”.
Como uma partida onde há duas vítimas em estado de coma pode ser normal? De que maneira um país que se pretende levar a sério no cenário internacional, sediando um evento de proporções gigantescas como a Copa, não consegue sequer erradicar os conflitos durante partidas? Diria o mais ufanista que partidas de futebol são de caráter privado, portanto o governo não tem o que fazer. Na Inglaterra, os hooligans foram tratados como caso de segurança nacional. E, às duras penas, o combate ostensivo aos criminosos deu resultado.
Leia mais AQUI.
O PAÍS DO FUTEBOL?
Como uma partida onde há duas vítimas em estado de coma pode ser normal? De que maneira um país que se pretende levar a sério no cenário internacional, sediando um evento de proporções gigantescas como a Copa, não consegue sequer erradicar os conflitos durante partidas? Diria o mais ufanista que partidas de futebol são de caráter privado, portanto o governo não tem o que fazer. Na Inglaterra, os hooligans foram tratados como caso de segurança nacional. E, às duras penas, o combate ostensivo aos criminosos deu resultado.
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O PAÍS DO FUTEBOL?
Notícias desse tipo soam como um desrespeito, escárnio ao cidadão. É
a imagem de uma nação que está em jogo, são as vidas de inocentes
que são vitimados em locais onde
deveria haver diversão. É um problema de segurança pública, sim.
A
tragédia pode ter dimensões internacionais se, durante o evento da
Fifa, a vítima for um estrangeiro. Como explicar isso à comunidade
internacional?
Torcedor
fanático, geralmente integrante de uma torcida organizada, abre mão
de família, de emprego, de racionalidade e lógica. Inclusive de
moral e ética.
Famílias
não podem mais ir aos estádios, crianças, mulheres, idosos,
homens, enfim, aqueles que buscam o espetáculo estão, praticamente,
proibidos de frequentar as arenas esportivas da vida. Graças aos
monstrinhos uniformizados, patrocinados pelos próprios dirigentes
dos clubes, que os sustentam à base de ingressos grátis, dinheiro
para manter suas respectivas sedes. Corresponsáveis pelas atrocidades
cometidas pelos criminosos profissionais, dispostos a tudo para ver
seus respectivos times a frente dos demais. Ou não.
Certa
vez entrevistei um integrante da Torcida Jovem, do Santos. Perguntei
sobre uma partida entre Santos e Vasco, no velho Maracanã, há alguns anos. Resposta:
“não me lembro, não; a gente foi lá pra dar o troco,
já que quando eles vieram aqui em SP, bateram na gente.” Cenário
deprimente.
A cena dantesca
observada em Joinvile, foi digna de uma guerra. Guerra que o
Brasil vem perdendo há tempos. Se o futebol nacional é destaque dentro de campo, pelos títulos e potencial, fora de campo é digo de pena. Nível amador.
E só para lembrar: É APENAS A PORRA DE UMA PARTIDA DE FUTEBOL. NADA MAIS DO QUE ISSO.
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O povo bb!
ResponderExcluirIsso e gostar de sofre!
É Lamentável !
ResponderExcluirFatos como esses que denigrem a imagem de nosso pais que já não é das melhores, infelizmente enquanto as autoridades não tomarem as devidas providencias ainda veremos muito disso. Copa do mundo vem ai e ai Brasil ?
Sou a favor de que em jogos tenham apenas uma torcida a do time da casa, assim diminiu em muitas as chances de algo como essas cenas voltem a ocorrer nos estágios.