Quem acha
que juízes tem “apenas” um salário digno de marajá, talvez desconhece o grosso
do polpudo contracheque de que os maganos da justiça ganhem.
Abaixo
alguns desses valores que, combinados extrapolam e muito o teto previsto em
Constituição. Portanto são ILEGAIS, V.Exas.
Verbas de
representação,
Parcelas de
equivalência,
Parcelas de
isonomia,
Abonos,
Prêmios adicionais,
Anuênio,
Biênio,
Triênio,
Quinquênio,
Sexta parte,
Cascatinha,
25%,
Trintenário,
Quintos,
Décimos.
Nossos “amigos”
de toga, que em um país cuja população padece das maiores agruras (em muitos
lugares falta até água potável), se arvorem no direito de manterem ganhos
pornográficos iguais a estes, deveriam ser analisados, não só por um, mas por
vários psicanalistas, para que pudéssemos entender o porquê de pessoas egoístas
e alienadas tenham tudo, enquanto milhões detém praticamente o nada...
Em pleno século XXI ainda presenciamos a marginalização dos negros nesse país. E, via noticiários e redes sociais, acompanhamos o que de mais nefasto acontece ao redor do mundo. Se "comemoramos" o dia da Consciência Negra nesse dia 22, tudo não passará de mera 'perfumaria' se houver atitude, mudança de comportamento, cobrança por condições justas e respeito aos direitos de todas as pessoas. É com pesar que essa postagem mostra um pouco das coisas mais monstruosas que acometeram os afrodescendentes nas últimas décadas, na esperança de que não venha a se repetir atos tão vis. Afinal, só há uma raça: A RAÇA HUMANA.
Banho escaldante na banheira de ferro. Punição a escravos "intrometidos" e "contestadores".
Entra ano,
sai ano e as eleições se resumem ao mais do mesmo: ataques, contra-ataques e jogo rasteiro. Nada de novo no front.
E o eleitor?
Pode-se dizer que é a “baixa de guerra” nessa carnificina verbal.
Parte da
culpa se deve aos veículos de imprensa que, graças aos seus desvarios na
campanha presidencial de 1989 (e o apoio descarado a Fernando Collor de Mello)
fez com que a lei eleitoral tornasse a cobertura dos pleitos mais engessada.
Mas isso não significa que a mídia deve ficar assistindo a tudo, impávida.
Escândalos devem ser expostos, propostas malucas devem ser duramente
criticadas, projetos dos candidatos podem ter suas eventuais aplicabilidades questionadas
e, acima de tudo, mudar a cobertura.
Desde que os
candidatos escolhem seus nomes para a corrida eleitoral, as emissoras já lançam
seus projetos manjados de debates. Pergunta, réplica, tréplica, plateia e
mediador com cara de boneco Playmobil. Claro que nada de útil vai sair de um
show desses. E por show tome-se o mais pejorativo possível o sentido.
Os políticos
também são culpados pelo menor interesse do brasileiro pela política, ano após
ano. Quase sempre os mesmos nomes, as mesmas coligações, os mesmos “projetos”,
a mesma ladainha, as mesmas propostas surreais. Não há credulidade que resista.
Gente que
passa a campanha se xingando, levantando falso do oponente e criando factoides,
sem sequer ter a dignidade de falar do que realmente importa: os reais
problemas da cidade.
Mas a maior
parte da culpa recai, é claro, sobre você eleitor.
Sim, você
que se orgulha de “odiar” política, que não acompanha o dia a dia dos 3
poderes, que prefere se alienar em frente da TV, invés de se interessar pelos
problemas de sua comunidade; você que sabe de cor a escalação da porcaria de
seu time, mas desconhece os projetos de lei que venham a te afetar; que briga
pela sua seleção, mas aceita como capacho os desmandos dos calhordas de
colarinho branco. Você que diz "eles são todos iguais" (cabe a nós buscarmos alternativas); que dá a mínima pra democracia, que considerava votar "um saco", que preferia passar o dia no churrasco com os amigos tomando cerveja e ouvindo música de gosto duvidoso. Você que acha que política é uma merda.
Política É
uma merda, caro eleitor, porque você assim o quer. Quando todos os eleitores, cidadãos
ou contribuintes entenderem sua real importância na sociedade e seu papel de destaque
nesse drama, as coisas mudarão.
Até lá, continue
confortavelmente entorpecido com seu futebol, novela, reality show ou qualquer
outra coisa que ajude esquecer essa dura realidade que á a vida no Brasil.
Democracia é uma coisa trabalhosa. Requer atenção, envolvimento do cidadão e vigilância constante. Sem isso, os espertalhões continuam se impondo pela sua força política e fraqueza do eleitor mais alienado. Muitos não querem todo esse trabalho. Ok, é do jogo. Mas não
reclame depois, pois nesse caso você é a parte principal do problema.
“O colapso da sociedade americana passa pelas políticas
estatais-corporativas dos últimos 35 anos, aproximadamente, que
tiveram efeitos devastadores sobre a maioria da população.
Resultaram diretamente em estagnação e nítido aumento da
desigualdade. Isso gerou medo e fez as pessoas sentirem-se isoladas,
desamparadas, vítimas de forças poderosas que não entendem e não
podem influenciar. O colapso não é causado por leis econômicas.
São políticas, uma espécie de luta de classes travada pelos ricos
e poderosos contra a população pobre e trabalhadora. Isso é o que
define o período do neoliberalismo, não somente nos EUA mas também
na Europa e em outros lugares.
Trump é atraente para aqueles que
sentem e experimentam a desagregação da sociedade norte-americana –
profundos sentimentos de raiva, medo, frustração, desamparo.
Provavelmente, há setores da população que vivem um aumento na
mortalidade, algo antes desconhecido — a não ser na guerra. A guerra de classes mantém-se tão perversa e unilateral como
sempre. A governança neoliberal nos últimos trinta anos, fosse o
governo republicano ou democrático, intensificou enormemente o
processo de exploração e levou a fissuras ainda maiores entre os
que têm e os que não têm na sociedade norte-americana. Além
disso, não vejo a classe política neoliberal recuando, a despeito
das oportunidades abertas em razão da última crise financeira e
pelo fato de um democrata ocupar o centro na Casa Branca.” Noam Chomsky
Um evento que gira bilhões de dólares, onde cartolas do
Comitê Olímpico Internacional (e o brasileiro) lucrarão como nunca, os veículos
de imprensa também, ao colocar no mercado publicitário as cotas de patrocínio.
As empresas anunciantes idem, já que contam com a mesma anistia que os
patrocinadores da Fifa tiveram, durante a Copa de 2014, e a exposição de suas
respectivas marcas lhes darão um retorno imenso.
E os atletas? Bom, as estrelas sim, mas não só com o prêmio de
participação (que alguns países desenvolvidos pagam para ter os principais
atletas no evento), mas através das companhias (em especial, as de material
esportivo) que os apoiam durante o ano inteiro. Isso para alguns de renome, é
claro. Outros (e o Brasil é pródigo em negligenciar seus atletas) estarão à
deriva, como sempre, sobrevivendo com o dinheiro que o Estado destina ao COB.
Que até é uma quantia razoável para um país igual ao Brasil, mas cujo montante chega BEEEEM diluído para os profissionais. Mas Carlos Arthur Nuzman está sempre com seus ternos caríssimos, mesmo não
fazendo absolutamente nada pelo esporte nacional. Deve ser apenas coincidência, é claro...
E os voluntários? Estes estão em situação pior ainda. Dos
300 mil inscritos (causa espanto tantas pessoas caírem no truque, mas
enfim...), foram selecionados 80 mil. Com 50 mil aprovados para trabalhar na
faixa, as dificuldades parecem aumentar dia a dia, às vésperas de começar o
evento.
Muitos são de fora do Rio de Janeiro, o que já é complicado.
Hospedagem, alimentação, viagens...Nada parece ajudar aqueles que se propõem
colaborar de graça para os Jogos.
Até albergues estão reajustando seus valores.
Os preços estão superfaturados, com aumento de 50 para 200
reais/dia. Em um mês de Olimpíada, imagina só a despesa da pessoa?
A brilhante ideia do Comitê foi lançar o aplicativo “Meu
lugar no Rio”, onde um morador do Rio possa se inscrever e disponibilizar local
de hospedagem.
Com essas “providências” por parte do Comitê Olímpico não é
de se estranhar que milhares dos inscritos e aprovados estejam desistindo da
empreitada. Não é só o tempo que a pessoa irá dispensar para colaborar com os
Jogos Olímpicos. Seria uma quantia de dinheiro considerável. Tal situação torna
tudo inviável para quem se interessou em ajudar.
Pra sorte do COB, há no mínimo 30 mil aprovados que não
foram aproveitados, ainda. Isso é uma “gordura” considerável. Mas será que
todos eles ainda estão disponíveis ou, sobretudo, interessados?
MAS TUDO ISSO PRA QUÊ, EXATAMENTE?
As “vantagens” em ser um voluntário (que tem uma jornada de
9 horas diárias) são: alimentação durante o horário de trabalho, transporte até
as arenas e desconto de 15% nas passagens da empresa Latam. Viu como é
estimulante e recompensador, saber que você doará quase um mês de sua vida, sem
ganhar absolutamente nada (além de ter um enorme prejuízo), a um evento onde
corre muita grana, onde o COB e o COI ganharão milhões e bilhões, respectivamente, órgãos que mais faturam dinheiro no mundo --com
seríssimos escândalos pairando sobre ambas as instituições-- enquanto TVs, empresas multinacionais, atletas
renomados terão sua parte do bolo; além de vários aspones que serão presença
constante em momentos como esse.
Humor no Brasil passou a ser sinônimo de preconceitos. Os ‘baluartes’
do Stand-Up brazuca usam e abusam das piadas (??) para destilar discriminação.
Rafinha Bastos, Léo Lins e o próprio Danilo Gentili.
Gentili, que despontou com certa desenvoltura no extinto
CQC, perseguindo e questionando políticos Brasil afora, conseguiu (sabe-se lá
porquê...) um programa próprio na Band. Saiu de maneira tribulada da emissora,
com contrato em vigência pra ganhar absurdamente mais no SBT, sem antes deixar
uma legião de desafetos e processos pelo caminho.
Ainda na emissora de Johnny Saad ele satirizou vítimas do
holocausto judaico. “A última vez que eles chegaram perto de um vagão, foram
parar em Auschwitz. A “piada” se referia
a estação de metrô que chegaria ao bairro paulistano de Higienópolis com muitos
moradores de ascendência judaica. Nem preciso dizer que o Twitter bombou naquele
dia.
Apesar de dizer, de maneira arrogante, que nunca pede
desculpa por uma piada, ele (que havia apagado o post nas redes sociais) veio a
público e se desculpou pela derrapada.
RACISMO
A vítima da vez era
Thiago Luiz Ribeiro. "Quantas bananas
vc quer para deixar essa história pra lá?", tuitou Gentili, referindo-se
às constantes críticas de Thiago às atitudes "extremamente racistas"
do apresentador na TV.
Também na mesma época, o “brilhante” comediante mostrou seu
lado homofóbico. O grupo Gay da Bahia
divulgou um dado que diz que 336 gays haviam sido assassinados em 2012. Isso
levou Gentili a comentar: “1 gay é morto a cada 26 hs"? 140 héteros são
mortos a cada 24 hs. Alguém aí come meu c# hj? Só por segurança”.
Gentili tem
impressionantes 16 milhões de seguidores no
Twitter (muitos são fakes, criados
apenas para inflar os
números de fãs, para que ele possa cacifar financeiramente),
Danilo é um dos expoentes da direita retrógrada que assola
a sociedade brasileira. Sua visão de mundo condiz com seus
"ideais". E isso se nota em como trata as pessoas nas redes
sociais.
Uma garota criticou
Danilo pelo Twitter, e o apresentador foi grosseiro: chamou-a de gorda e
continuou seus insultos, reproduzindo mensagens de outros seguidores.
Também sobrou para o povo do Nordeste. Em seu programa na TV, Gentili fez piada com os
nordestinos, dizendo que eles só perceberam que acabou a energia “quando parou
o trio elétrico”.
Como não lembrar da
técnica de enfermagem Michele Rafaela Maximino, conhecida como a maior
doadora de leite humano do Brasil? O comediante fez piadas em rede nacional utilizando uma foto dela sem
autorização. Michele, que já chegou a doar mais de 351,8 litros para unidades
de saúde, fazia a ordenha para doar o leite. Gentili chegou a comparar Michele
com o ator pornô Kid Bengala. "Em termos de doação de leite, ela está
quase alcançando o Kid Bengala". Já o comentarista Marcelo Mansfield,
colega de palco de Gentili, voltou sua atenção para o busto da moça, afirmando
que não era uma "espanhola, mas uma América Latina inteira".
Michele processou e ganhou
a causa contra o “engraçado” Gentili.
O “apresentador” mais uma vez polemizou, dessa vez sobre
violência
doméstica. "Fazer piada com mulheres que são
agredidas todos os dias???
Que feio Danilo... Eu era sua
fã... Mas essa falta de respeito foi de
lamentar...", twittou a
jovem.
Gentili respondondendo "É
importante pra mim saber que não tenho fã arrombada", é o
fundo do poço. Até para alguém igual a ele, acostumado a
flertar com o esgoto.
AÉCIO NEVES
Quando ele não sabe, especula. Mas acusações podem
custar caro, sem o
ônus da prova. Em um de seus stand-up
o “criativo” Danilo disse com todas as
letras que Aécio Neves
era usuário de cocaína. Isso corre nas esquinas de
Brasília
há anos, mas daí a ter provas, ou acusar formalmente, é
outra
história.
APOLOGIA AO ESTUPRO
Apesar de ter feito a “piada”
sobre estupro há um bom
tempo, a cretinice dele foi lembrança por José Trajano,
ex nome forte do canal esportivo ESPN Brasil, devido a sua
participação em um
programa da casa, na mesma semana
em que houve o estupro coletivo da jovem de
16 anos no
Rio de Janeiro.
Danilo “Gentili” que diz não se arrepender de piadas, apagou
o post sobre a apologia ao estupro. Parece que o “rapaz” não tem tanta palavra
assim, haja visto o número de vezes em que ele se retratou e apagou suas “postagens”.
Bom meninos e meninas, o que aprendemos na lição de hoje é
que Danilo, o Gentili, supostamente é:
* Machista
* Racista
* Misógino
* Antissemita
* Homofóbico
* Apoia a cultura do estupro
* Levanta falso testemunho
* Não aceita ser questionado ou criticado.
O que pensar de um sujeito assim? Se ele é normal (e todas
as evidências apontam para o não) qual seria a justificativa para todo o tipo de
agressão, desrespeito e incitação ao ódio –como se via em seus posts contra
Dilma Rousseff, por exemplo?
Ou talvez ele seja anencéfalo, ou tenha
optado por doar o
cérebro em vida. Não se sabe ao certo. O que é de
conhecimento público é que ele não é engraçado, nem
talentoso, nem inteligente
e, provavelmente, nem
alfabetizado. Uma pessoa que carrega tantos preconceitos
dentro de si, só denota o quão limitado e tacanho é perante
à sociedade.
A desculpa de que no humor vale tudo é
sinônimo de falta
de talento. Chico Anysio fez comédia sem nunca
resvalar no aterro sanitário que são as “piadas” de Danilo.
Mas comparar um com
o outro é brutalmente ofensivo com
Chico. Alguém que venceu pelo próprio
talento, sempre
ajudando colegas de profissão e sem nunca precisar
desqualificar
alguém, para ser engraçado.
Gentili talvez seja o perfeito exemplo do
nosso sistema
educacional falido, que produz analfabetos funcionais. E
durante sua
adolescência, talvez por sofrer bullying e ser tratado
como pária na escola, resolveu
que para ser notado deveria
ser engraçado. Mas não no sentido real da palavra;
apenas
“engraçado” no padrão Danilo Gentili.
Conseguiu uma oportunidade na TV, em meio
ao marasmo
de talentos da nova geração e contando com a falta de
concorrência
em programas de entrevistas (Jô Soares está
se aposentando e não tem mais o
mesmo vigor de antes) e
com a falta de visão que Johnny Saad e Silvio Santos têm.
Oportunidades, eventualmente aparecem em
nossas vidas.
Danilo Gentili estava no lugar certo e na hora exata. Só não