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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil





Recente relatório da ONU sobre o IDHM do Brasil foi celebrado por alguns e criticado por outros. Os números evoluíram em 20 anos, o período que abrange o Plano Real e o governo Itamar Franco, passando por FHC e culminando com a gestão de Lula. Mas mudou a cara do Brasil?



Segundo o órgão ligado às Nações Unidas podia melhorar mais, especialmente na educação, ponto nevrálgico na evolução de uma sociedade. E talvez não seja uma coincidência. Um povo devidamente educado terá mais capacidade de conhecer as regras do jogo e mudá-las quando necessário. E os políticos odeiam isso.

Sabidamente, há recursos, basta aplicá-los de maneira idônea.


MUDANÇA DISCRETA NO PANORAMA GERAL

A mortalidade infantil diminuiu, assim como a desigualdade social. Isso é um bom indicativo. Soma-se a esses fatos, o poder aquisitivo ter crescido e podemos ver um cenário razoável no horizonte brasileiro.




Mas se aumentou (um pouco) a renda do brasileiro, aumenta também a expectativa de vida; o que pode servir para o governo federal mudar o sistema da Previdência Social, novamente. Ao usar o fator previdenciário para tal maracutaia, o Executivo (desde a era Collor) altera as regras do jogo, durante a partida. O que é desonesto para dizer o mínimo.


DADOS DOS ÚLTIMOS CENSOS

Os técnicos que analisaram os dados dos últimos recenseamentos no Brasil dizem o óbvio: poderia e deveria ter melhorado mais o cenário nacional. Chama a atenção a discrepância de um país imenso como o nosso estar em situação adversa no continente, principalmente se compararmos com nossos vizinhos do Mercosul. Nações que detém recursos ínfimos, comparados ao Brasil, mas que conseguem fazer “omeletes com poucos ovos”.

Potencial não é o “X” da questão. E sim a administração de uma nação/continente que tem inúmeros problemas e poucas coisas dignas de orgulho. Só falta vontade política para a situação passar de regular para muito bom.


Para um país que exige, presunçosamente, assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, deveria primeiro reduzir seus problemas internos antes de pleitear decidir os rumos do planeta.


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